O texto de Tiago 2.14-26 trata essencialmente de um grande tema: a relação entre fé e obras. No entanto, dentro desse tema central, podemos identificar alguns assuntos específicos:
1) A FÉ SEM OBRAS É MORTA (v. 14-17)
Entendemos de maneira muito clara no texto do apóstolo Tiago, que a fé precisa necessariamente ser acompanhada de obras, é como um vento que não é visto, mas seu movimento é claramente percebido. Se uma pessoa diz ter fé, mas não demostra isso com ações, logo, não é uma fé legítima ou verdadeira.
Podemos enxergar isso, por meio do exemplo de alguém que vê um necessitado, diz desejar o bem à ele, mas não faz nada. Conclui-se que a fé sem obras é inoperante e morta.
2) A RELAÇÃO ENTRE FÉ E OBRAS (v. 18,19)
Um possível leitor que não acredita na necessidade de apresentar obras, é desafiado a mostrar o efeito de uma fé sem evidência, enquanto alguém que apresenta a evidência de sua fé. Certamente, a evidenciar a fé tem um efeito prático muito mais claro.
Tiago é tão direto em sua mensagem, que compara a fé sem atitude com o fato de os demônios também crerem na existência de Deus. Somente acreditar em Deus não é o suficiente, é necessário caminhar em direção à Cristo, exatamente o que o inimigo de nossas almas não faz.
3) EXEMPLOS BÍBLICOS DE FÉ ACOMPANHADA DE OBRAS (v. 20-26)
O apóstolo cita dois exemplos de fé prática, o primeiro de Abraão, que demonstrou sua fé em Deus em diversas ocasiões. Podemos ver fé em Abraão ao sair de sua terra para ir à um lugar desconhecido, ao crer que Deus lhe daria um filho em condições que parecia impossível, e ao levar seu filho Isaque para oferecer sacrifício.
É mencionado ainda Raabe, que mostrou sua fé ao acolher os espias e ajudá-los (Josué 2.1-21). Ela cria que o Deus dos israelitas destruiria a sua cidade, e a partir disso, tomou atitude de ajudar na acolhida daqueles homens.
A frase do versículo 26 termina este ensino, afirmando que "assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta". Fica muito claro que a palavra final, é que a fé sem ação, torna-se totalmente ineficiente, sem sentido e vazia.
CONCLUSÃO
Em resumo, Tiago argumenta que a fé genuína sempre se manifesta em ações práticas e que uma fé que não produz obras é ineficaz e morta.
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