Escritor brasileiro mais vendido da década acredita que essa é sua “obra prima”
Conhecido por seus livros de autoajuda, Augusto Cury costumava dizer
que era “um dos maiores ateus do mundo”. Segundo ele mesmo, sua
conversão a Cristo se deu após analisar a “mente” do Salvador.
Fonte: Gospel Prime.
Seu
novo lançamento é justamente sobre isso. “O Homem Mais Inteligente da
História” é uma obra de ficção que procura trazer uma mensagem sobre
Jesus.
Segundo a editora, a tiragem inicial é de 100.000
exemplares, invejável para o Brasil, onde a maioria dos títulos começa
com três mil. Para o escritor brasileiro mais vendido da década, com
impressionantes 28 milhões de exemplares, essa é sua “obra-prima”.
“Esse é o livro que sai mais da minha essência”, afirma o escritor em entrevista
à Veja. No prefácio do seu livro mais recente, Cury escreve: “Esperava,
ao estudar a personalidade de Jesus, encontrar uma inteligência comum,
pouco criativa, pouco analítica, pouco instigante, sem gestão da emoção,
ou então um ‘herói’ mal construído por galileus. Entretanto, fiquei
perplexo.”
Anos a atrás, ele lançou a série de 5 volumes “Análise
da Inteligência de Cristo”. Ele agora faz isso de uma maneira diferente.
A história fala de uma mesa-redonda com teólogos de Harvard, do
Vaticano e cientistas na qual é discutida a capacidade intelectual de
Jesus.
Esse debate ficcional inclui uma tentativa de desvendar a
capacidade intelectual de Cristo. Não se trata de literatura cristã,
recheada de conceitos bíblicos. Na verdade, retoma diversos conceitos
motivacionais explorados em outros livros não ficcionais do autor.
Trata-se
de mais uma tentativa de transformar o Jesus bíblico em um “mestre
moral” e um “exemplo”, retirando a essência de sua mensagem, que foi a
morte na cruz por causa do pecado humano.
A aposta de Augusto Cury
é que seu livro poderá se transformar em um longa-metragem ou série de
TV em inglês. Como o primeiro filme baseado em um best-seller seu, no
caso O Vendedor de Sonhos, chega em breve aos cinemas, ele já planeja
como será a nova investida na sétima arte.
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